27 Nov 2018 14:40
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<h1>André Alves De Lima</h1>
<p>O Independiente fez o que quis contra o Corinthians. O Itaquerão não ficou calado à toa. Acompanharam, agoniados, a pior atuação do Corinthians perante o comando de Fábio Carille. O Independiente merecia ter goleado o heptacampeão brasileiro. A vitória só por 2 a 1 não reflete o que foi o domínio argentino, principalmente no primeiro tempo, quando subverteu a ordem natural das coisas.</p>
<p>Ariel Holan trabalhou até os quarenta e três anos como técnico de hóquei. E trouxe desse esporte, o preenchimento dos espaços, a compactação no seu estado puro. E que a firmeza defensiva não começa da intermediária pra trás. Jogando no estádio inimigo, Holan sabia que o Corinthians teria mais complexidade, em razão de se especializou em contragolpear. Toda vez que deve ter a iniciativa do jogo tem complexidade.</p>
<p>Ainda mais sem um atacante de fonte na frente, capaz de segurar 2 zagueiros e um volante, como fazia Jô. O Independiente precisava somar no mínimo um ponto, pra escoltar brigando pela classificação no competitivo grupo sete da Libertadores. E houve um gravíssimo problema de avaliação de Carille. Pela presença de seus jogadores estava claro que os orientou pra esperar uma equipe catimbeira, que atuaria atrás, esperando o defeito, uma roubada de bola na intermediária. Inimigo que jogaria na famosa 'uma bola'.</p>
<p>O problema não poderia ser maior. Os argentinos trataram de atacar desde que a bola começou a rolar. Nos primeiros segundos. Partiram decididos e super bem organizados, em procura não de um, porém de 3 pontos. Estava claro que sabiam super bem as dificuldades defensivas corintianas. Principalmente pelo lado esquerdo. A fraqueza de marcação de Sidcley, a lentidão de Henrique e a indecisão de Maycon.</p>
<p>Combinação trágica. O Corinthians tomou 2 gols, Balbuena desviou uma bola pro próprio travessão, Cássio fez duas ótimas defesas, e por precipitação nos arremates, os argentinos não fizeram dois gols. Um caos que o 4-1-4-1 não pôde impossibilitar. Será que não valeria a pena uma marcação mais próxima e rígida em Meza, que é o principal talento do Independiente?</p>
<p>O esbelto gol de Jadson amenizou a ocorrência. Romero, que havia marcado contra, aos vinte e quatro minutos, deu um giro espetacular na entrada da área. E serviu o meia livre, que só deslocou Campaña. Dois a 1, porque Benítez de imediato havia feito o primeiro gol do jogo, a um minuto de partida.</p>
<p>A volta de Jadson não trouxe o desafogo a Rodriguinho. Ficou escancarada a inevitabilidade de volantes com personalidade e firmeza na saída de bola. Gabriel tem personalidade, entretanto só sabe marcar. Maycon tem propriedade, entretanto padece ainda de personalidade em jogos complicados. Mantuan não pôde ser a área de escape pelo lado certo, que o Corinthians se acostumou a usar com o contundido Fagner.</p>
<p>Do outro lado, Sidcley sabia que não podia doar um passo além do meio de campo. Porque, cruel, o Independiente forçava suas principais jogadas ofensivas em sua espaçoso dificuldade de marcação. Carille errou pela avaliação do Independiente. Mateus Vital tem potencial, mas está imaturo. E Romero fez o que pôde.</p>
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<p>Estando onipresente na defesa, ataque, meio. Lutou, teve um lance lúcido de pivô. Na variante de 3-6-1 pro 5-4-1, Holan tinha em mente que não poderia deixar o meio de campo do Corinthians dominar a intermediária. Se quebrasse a espinha corintiana, teria o jogo na mão. E foi o que ocorreu. Parecia jogo da década de 90, entre times argentinos, que sempre foram melhores taticamente do que os brasileiros.</p>
<p>Com toques curtos, com muita aproximação, o Independiente colocou muitas vezes o Corinthians 'na roda'. Foi um espetáculo tático o que fez no Itaquerão. O Independiente marcou teu terceiro gol, com Figal. Contudo foi convenientemente anulado por mais um problema estúpido da arbitragem,marcando inexistência em Rodriguinho. No todo o mundo há a imperativa inevitabilidade do árbitro de filme.</p>